domingo, 1 de maio de 2011

Perdão

Se hoje as lembranças me retelham é porque de tanto errar acabei por me fazer um torturador voraz de mim mesmo e em cada chaga que me dói, me lembro que não tenho você para me afagar, por culpa da fúria doentia de minha paixão.

Um pedido de perdão, a sorte lançada, que não seja em vão, como todo rancor existente no mundo, como poder concentrado em uma só mão, como todos os demônios que não queriam mais um escrito, como uma vida perdida por falta de afeto, como a dor do meu coração, perdão.

Jadson Bispo da Silva.

O fim

Puro como a nascente de um rio, forte como as ondas do mar, intenso como a luz do sol e efêmero só como nosso amor...


Depois de tudo, o fim deixou marcas em mim, um sofrer...
Ainda me lembro do que ficou para trás e espero a sua volta que sei que jamais se concretizara, pois chegou o fim, não há como voltar, ti ter de novo, tão pouco o alento da sua voz que agora já não posso mais ouvir.


A saudade me mata aos poucos, sem deixar que o resto desta vida tire de mim as lembranças do mais sincero e rápido sentimento que ainda transborda.

Jadson Bispo da Silva.