não mensuramos qual será a última estrofe,
mas a nos é facultada a escolha dos seus versos,
se falaram de dor, amor, alegria ou tristeza.
Enquanto a caneta do destino guiada por nossas
mãos, cumpre seu designo, nos encaminhamos para
a morte e sem notar nos perdemos fantasiando futuros,
ilustrando sonhos e esquecemos que se a hora do
ponto final chegar não poderemos mais escrever.
Por isso, mesmo que as lagrimas escorram dos olhos
e o coração esteja em frangalhos, miremos o horizonte
que nos resta e mergulhemos no mar de nossa realidade,
tão dual, tão sazonal e as vezes tão desigual, mas,
que todos nós amamos tanto.
Jadson bispo
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